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São Caetano do Sul, São Paulo, Brazil
Este blog tem várias dicas de produtos a serem consumidos de acordo com a necessidade de cada um.Nosso principal objetivo é fazer com que todas as pessoas melhorem seus hábitos alimentares,e se conscientizem a buscar uma melhor qualidade de vida,com o uso de alimentos ricos em vitaminas,sais minerais e entre outros aminoácidos essenciais para nosso organismo.

Chá Hibisco

O hibisco – também conhecido como hibiscus, rosela, groselha, azedinha, quiabo-azedo, caruru-azedo, caruru-da-guiné e quiabo-de-angola – é antiespasmódico, antiinflamatório, redutor da hipertensão, antioxidante natural, afrodisíaco, diurético, laxante suave e auxiliar nas dietas de emagrecimento, além de ser usado para combater problemas respiratórios, bronquites, gripes, resfriados, gastrite e afecções da pele.
Suas folhas – ricas em vitaminas A e B1, sais minerais e aminoácidos – quando estão jovens e tenras podem ser consumidas em saladas cruas; depois, um pouco mais velhas, podem ser refogadas ou adicionadas a cozidos, sopas, feijão e arroz.
As flores do hibisco são ricas em mucilagem, uma mistura complexa de polissacarídeos que se transforma numa fibra gelatinosa quando recebe água.
O cálice vermelho, de sabor um pouco azedo, contém ácidos cítrico, hibístico, málico e tartárico, sendo usado na fabricação de geléias, doces, picles, vinho, vinagre, sucos e chá.

Para fazer o suco de hibisco, basta pegar alguns cálices crus ou cozidos, liquidificar com água, coar e adoçar a gosto. Pode-se aproveitar os cálices triturados para fazer geléia ou doce.
O chá, que é feito com o cálice seco à sombra, contém concentrações elevadas de polissacarídeos e flavonóides - protetores contra os radicais livres.
Rico em cálcio, magnésio, ferro e vitaminas A e C, o hibisco contém fitoquímicos, altos teores de antocianinas, ácido tartárico, málico, cítrico e hibístico, fitosteróis, além de quantidade significativa de fibras alimentares.
O chá de hibisco ajuda a emagrecer porque estimula o metabolismo, tem ação digestiva e diurética e reduz o colesterol ruim e as taxas de lipídios e glicose totais no sangue, colaborando também na prevenção da diabete tipo 2.
A ação diurética do hibisco, além de ajudar a normalizar a pressão arterial, diminui a retenção de líquidos, uma das responsáveis pela formação e agravamento da celulite.




 

Espinheira Santa


A espinheira-santa cujo nome científico é Maytenus ilicifolia Reiss, pertence a família Celastraceae.
A espinheira-santa também é conhecida por diversos sinônimos, tais como: espinheira-divina, maiteno, salvavidas, sombra-de-touro, erva-cancerosa, congorça, cancerosa, cancorosa,e espinho-de-deus, e congorça
Originária do Brasil, medra espontaneamente desde Minas Gerais até o Rio grande do Sul, sendo também cultivada. Esta planta que se desenvolve melhor em climas mais amenos, tem sua reprodução garantida a partir de suas sementes.
A espinheira-santa é um arbusto de grande porte, de origem brasileira. A espinheira-santa tornou-se conhecida no mundo médico em 1922 quando o professor Aluízio França, da faculdade de medicina do Paraná, relatou o sucesso obtido com ela no tratamento da úlcera. Entretanto, muito antes disso a planta já era famosa na medicina popular por suas propriedades curativas, e não só no combate aos males do aparelho digestivo. Para se ter uma idéia, ela era utilizada como remédio antitumor entre os índios brasileiros; no Paraguai, a população rural a empregava como contraceptivo; e na Argentina, como antiasmático e anti-séptico.
A espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) ganhou esse nome justamente pela aparência de suas folhas, que apresentam espinhos nas margens e por ser uma "santo remédio" para tratar vários problemas. Na medicina popular, a espinheira-santa é famosa no combate à úlcera e outros problemas estomacais. Ao que parece, a fama é merecida: na Universidade Estadual de Campinas (SP), farmacologistas analisaram a planta em ratos com úlcera e, segundo os pesquisadores, "nos que tomaram o seu extrato, o tamanho da lesão diminuiu muito rapidamente e, em comparação com os remédios convencionais, espinheira-santa provoca menos efeitos nocivos". A pesquisa prossegue, para determinar qual é o componente exato do vegetal responsável pelo efeito medicinal.
A espinheira-santa, além de indicada contra vários males do aparelho digestivo, era muito usada no passado pelos índios brasileiros com outra finalidade: eles usavam suas folhas no combate a tumores (esse uso pode ter gerado um dos seus nomes populares de erva-cancerosa).

As folhas, frescas ou secas, são utilizadas no preparo de infusões para uso interno e externo. O efeito cicatrizante também pode ser observado no tratamento de problemas da pele.
A espinheira-santa possui inúmeras propriedades terapêuticas conhecidas, tais como: analgésica, balsâmica, carminativa, anti-séptica, cicatrizante, diurética e estomáquica.

2. Mecanismo de ação da Espinheira-Santa

A espinheira-santa é uma planta medicinal com os seguintes usos etnofarmacológicos: carminativo, anti-séptico, levemente diurético e laxante; antitóxico, hepático e antitumoral.
Sua propriedade tonificante se deve à reintegração das funções estomacais por ela promovida. Provavelmente devido aos taninos presentes revela um potente efeito anti-úlcera gástrica. Esta ação ocorre principalmente pelo aumento do volume e pH do conteúdo gástrico. Tem ainda poder cicatrizante sobre a lesão ulcerosa. Pela sua ação anti-séptica paralisa rapidamente as fermentações gastrointestinais.
Certas hepatopatias têm como causa perturbações intestinais, nestas a espinheira-santa age corrigindo o funcionamento intestinal.
Nas gastralgia acalma rapidamente as dores não diminuindo a sensibilidade do órgão, mas estimulando ou corrigindo a função desviada.
Em estudo realizado pela UFMG, foi pesquisado o efeito da 4’- o- metil-epigalotequina extraída das folhas da espinheira-santa sobre a secreção gástrica de ácido induzida pela histamina. Os resultados confirmaram que os taninos da espinheira-santa reduzem a secreção basal de ácido clorídrico, assim como a secreção induzida por histamina. Em pesquisas sobre o efeito antiulceroso de frações hexânicas das folhas da espinheira-santa, verificou-se que a fração hexânica bruta na dose de 4mg/Kg foi efetiva em prevenir úlcera induzida por indometacina, semelhante ao efeito da cimetidina. Os triterpenos friedelina e friedelanol foram responsáveis por 50% da eficácia. Os princípios 4’-o-metil-epigalotequina e seu epímero 4’-o-metil-ent-galocatequina inibiram a secreção de ácido em mucosas gástricas isoladas de rãs de forma dose-dependente em concentração de 0,35mg%. Os flavonóides têm ação antiinflamatória.
Algumas das ações etnofarmacológicas da espinheira-santa já foram bem definidos através de estudos científicos. Em um estudo realizado na UFMG, em que se pesquisou o envolvimento da histamina no mecanismo de ação do extrato bruto da espinheira-santa, verificou-se que em mucosas gástricas de rãs isoladas e incubadas em câmara hiperbárica ou em câmara de Ussing com solução de Ringer, o extrato bruto da espinheira-santa (ES) na concentração 5,6mg% (na câmara hiperbárica) a 14mg% (na câmara de Ussing) reduz a secreção gástrica de H+; paralelamente, observou-se que o estrato bruto de ES também inibe a secreção estimulada pela histamina somente lado seroso da mucosa gástrica. A cimetidina (10?M) e o extrato bruto de ES (7mg%) isoladamente não inibiriam a secreção gástrica de H+ , no entanto quando foram associados, inibiram a secreção de H+ no lado seroso da mucosa gástrica. Os resultados sugerem que o extrato bruto de ES inibe a secreção de H + e que envolve a participação de mecanismos relacionados à histamina.

3. Indicações de uso da Espinheira-Santa

A espinheira-santa é indicada como fitoterápico que ajuda a normalizar as funções gastrointestinais, especialmente como protetor contra úlcera gástrica. Também nas gastralgia, dispesias e intestinos atônicos constipados.
A espinheira-santa tem ação tonificante, carminativa, cicatrizante, anti-séptica, levemente diurética, laxativa e anti-úlcera.

4. Contra-indicações

A espinheira-santa não deve ser administrada a crianças e nutrizes. Em mulheres que amamentam pode haver diminuição da secreção láctea.

5. Precauções

Apesar de raros, casos de hipersensibilidade podem ocorrer. Recomenda-se nestes casos descontinuar o uso e procurar orientação médica.